10 de outubro de 2012

Teus olhos, teus olhares, minhas inspirações.


                                                                                          
 E mais uma vez  teu olhar me vem em minha memória, me dando certa inspiração à por no papel o que eles me dizem. Eles me passam que você guarda sonhos, sonhos que adoraria o ajudar a acreditar e se pudesse à conquistar cada um deles. Me mostram que já leram e releram vários e vários romances, já viram e revirão cenas de como uma verdadeira peça teatral, que depois de feita e exibida fecham-se as cortinas e cada ator coloca sua roupa de viver e volta à atoar na vida real, onde  não se permite ensaios de textos, de falas e de atitudes. Muitos teatros já passaram pela sua vida e suas retinas também. Cada um deles  deixou cravado em ti uma vaga lembrança, um remorso, uma certa vontade de rever, e rever, e rever tal cena que lhe foi tão bom quanto um banho de chuva inesperado na primavera; se convence muitas vezes com o sopro do ar levantando o pó descansado na memória que certas peças e cenas lhe causaram grande felicidade, mas que hoje estão como disse antes... Como o pó que quando varrido se levanta provocando altos espirros mas que logo se abaixa. Falando de outro modo, eu diria que depois de relembradas provocam algumas lágrimas e culpas, mas que depois de despejadas tomam o rumo junta a água que cai do chuveiro durante o banho. E no final do banho enquanto se enxuga te faz entender que tudo tem um fim e te faz voltar para o teatro de agora, que esta a tua espera a ser começado, ou talvez, terminado com sucesso. Talvez. Teus olhos, teu olhares, tuas falas pronunciadas por eles foi o que de tua aparência de mais importante me atraiu. Tanto que meus olhos sempre os procuram mas nem sempre eu os deixo se voltar e lhes observar por alguns segundos, e quando conseguem são fugidos de meus cuidados, de minhas seguranças, de meus desvios, de meus disfarces que  por um descuido se entregam encarando teu olhar.

Divulguem ...