25 de fevereiro de 2013

Nossa melodia.

         
 E quero que nossas conversas, e nossas risadas, e nossos planos e nossos passeios não fiquem apenas relembrados daqui algum tempo guardados enferrujando em um canto da memória. E eu temo, temo muito que nesse futuro de incertezas que nos espera você e teu sorriso de menininho doce e ingênuo não venha continuar me fazendo ficar meio boba a cada vez que o vejo. Porque gostar de alguém é isso, não? Agir de forma "meio boba", apertando sempre o replay gravado na memória do dia passado que nos fez bem, só por estar com alguém... E então, o que eu quero é isso, ter uma dose "meio boba" por alguém pelo resto da vida se é esse o preço que se paga por estar apaixonado. 
E mesmo que as praças mudem de lugar. Que o céu negro não tenha mais pontinhos brilhantes. E eu, eu deixe de escrever tanto sobre como a primavera e o outono me inspiram. Mesmo que exista carnaval todo ano, e que os poemas de Mário Quintana já não sejam mais recitados pelos mais amantes da poesia. Mesmo que tudo isso aconteça, ou deixe de acontecer, só tenho um pedido à fazer: Que não deixamos o nosso amor morrer.
Eu sei que é um pedido um tanto compromissado para se aceitar mas se houver realmente amor, o compromisso acaba sendo cumprido sem a  menor percepção. E enfim, que acada dia a nossa melodia seja o amor, e que pelo menos uma porcentagem do pouquinho do amor que ainda existe no mundo seja transmitido pelos nossos olhos. Que sejamos uma para o outro, e um dia, apenas um.

Divulguem ...